Paulo Freire
O educador Paulo Freire é um dos principais nomes da educação mundial. Seu pensamento influencia gerações de professores e estudantes ao redor do mundo todo, contribuindo significativamente para a construção de um outro olhar sobre a educação.
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Paulo Freire foi um educador e filósofo brasileiro conhecido por seu trabalho em pedagogia crítica. O trabalho de Freire tem sido influente tanto na educação quanto nos movimentos sociais em prol da autonomia e liberdade. Conheça mais sobre um dos pensadores brasileiros mais influentes do século XX:
Breve biografia de Paulo Freire: O pensador brasileiro
Paulo Freire nasceu na cidade de Recife, onde foi orientado pela mãe a escrever palavras com gravetos na sombra do quintal da casa onde nasceu, na Estrada do Encanamento, 724, no Bairro da Casa Amarela. Aos 10 anos de idade, mudou-se para Jaboatão, onde concluiu a escola primária e fez o primeiro ano ginasial no Colégio 14 de Julho.
Depois de concluir o restante da formação no Colégio Oswald Cruz, em Recife, ingressou, com 22 anos, na Faculdade de Direito do Recife por ser a única profissão que lhe oferecia prestígio dentro da área de ciências humanas na época, já que não havia em Pernambuco nenhum curso superior de formação como educador.
Apesar disso, teve a oportunidade da experiência da docência ao retornar como professor nos colégios que estudou. Se tornou o diretor no setor de Educação e Cultura do SESI, órgão criado pela Confederação Nacional da Indústria durante o governo Vargas.
Desde então, teve contato com a educação de adultos e trabalhadores e sentiu a importância da nação investir na questão educacional, principalmente no que dizia respeito à alfabetização. Em 1959, prestou e ganhou o título de Doutor em Filosofia e História da Educação ao defender a tese Educação e atualidade brasileira.
Foi perseguido pelo regime militar (1964-1985), preso e exilado, ficou preso por 70 dias e foi exilado por 16 anos, considerado “traidor da pátria”. Logo após, Freire passou a estudar e lecionar em universidades europeias e americanas até retornar ao Brasil para assumir a Secretaria de Educação.
Em 1967, durante o exílio, no Chile, escreveu o primeiro livro, Educação como Prática da Liberdade. Em 1968, publicou uma de suas obras mais conhecidas, Pedagogia do Oprimido.
Freire retornou ao Brasil em 1980, com a anistia que permitiu o retorno dos exilados, e foi nomeado secretário de educação da cidade de São Paulo, cargo que exerceu até 1991. Morreu no dia 2 maio de 1997 por um ataque cardíaco devido a desobstrução de artérias.
Paulo Freire contribuiu para a educação como um direito humano básico e uma ferramenta essencial para a transformação social. Para ele, a educação deve estar direcionada para a emancipação dos indivíduos, ou seja, para que estes possam atuar de forma crítica na sociedade em que vivem.
Segundo Freire, a escola deve ser um espaço de reflexão e debate, em que os alunos possam construir sua própria identidade e buscar soluções para os problemas da sociedade. A pedagogia freireana se baseia na importância da comunicação entre professor e aluno, na valorização da cultura do aluno e na importância da educação para a transformação social.
A pedagogia freireana é considerada uma das principais contribuições da educação brasileira para o mundo. Muitos educadores ao redor do mundo se inspiram nos ideias de Paulo Freire para construir uma educação transformadora. Suas ideias passaram a ser aplicadas em diferentes países, como Argentina, Cuba, Uruguai, Chile, Peru, Venezuela, Bolívia, Equador, Colômbia, Paraguai e Guatemala.
A educação para Paulo Freire
Paulo Freire foi um pedagogista brasileiro que fez o trabalho de uma vida para revolucionar a educação no mundo contemporâneo. Seu método de ensino com foco na conscientização social e a valorização do discurso dos alunos revolucionou a relação do(a) professor(a) e do(a) aluno(a) na sala de aula.
Um dos conceitos freirianos que representa bem essa articulação é o ciclo gnosiológico, que representa o movimento que se dá entre os docentes e discentes, ou como o patrono da educação gostava de chamar, a dô-discência – conceito que expressa a mutualidade inseparável entre o educador e o aprendiz no processo de ensino e aprendizagem.
Nesse sentido, mais do que um processo de transmissão de conhecimento do professor para o aluno, a educação integrar estudantes e professores para (re)criar o conhecimento comumente.
“Quando separamos o produzir conhecimento do conhecer o conhecimento existente, as escolas se transformam facilmente em espaços para a venda de conhecimento, o que corresponde à ideologia capitalista.” (FREIRE, P. – 1987)
Além de um ato de conhecimento, a educação é também um ato político. É, por isso, que não há educação neutra e devemos pensar, justamente, na educação transformadora como uma prática da liberdade.
Educação como prática da liberdade
Em 1967, Paulo Freire publicou este livro que influenciou a educação no mundo todo. Intitulado de A educação como prática da liberdade, o livro traz uma nova proposta para a educação, baseada na liberdade e na conscientização dos indivíduos.
A pedagogia freiriana busca despertar nas pessoas o senso crítico, fazendo com que elas questionem a realidade em que vivem e busquem transformá-la. A proposta de Freire é baseada na ideia de que a educação deve ser voltada para a emancipação das pessoas para que elas possam ser seres ativos na sociedade.
Para isso, o educador deve propiciar oportunidades para que os alunos questionem a realidade em que vivem, buscando construir uma sociedade mais justa e igualitária. Freire acredita que a conscientização é a essência da educação e que é através do diálogo que os indivíduos podem se tornar críticos e transformadores da sociedade contemporânea.
A pedagogia freiriana tem sido muito criticada, pois segundo seus detratores, ela visa a subversão da sociedade. No entanto, é importante ressaltar que a pedagogia freiriana busca a emancipação das pessoas, o que é um objetivo nobilíssimo.
Os educadores que adotam essa pedagogia têm a importante missão de despertar nos alunos o senso crítico, fazendo com que eles questionem a realidade e busquem transformá-la através do conhecimento de mundo que cada estudante obtêm com as experiências de vida pessoais e particulares de cada um.
Segundo Paulo Freire, a educação deve ser um instrumento que enfatiza o papel da promoção da libertação social. Sua principal contribuição à teoria social é o conceito de autonomia, que descreve o processo pelo qual as pessoas aprendem a compreender e criticar as estruturas sociais em que vivem, com o intuito de alterar o status quo para o alcance de progressos sociais.
Conscientização é o processo de tomar consciência de si mesmo e do mundo social em que vivemos, de modo que as pessoas possam transformar suas vidas e a sociedade ao redor. A conscientização é um processo contínuo e está sempre sujeita à mudança, pois as pessoas aprendem e experimentam novas formas de ver o mundo à medida que suas experiências mudam.
A pedagogia do opressor
Segundo Paulo Freire, a proposta pedagógica que se deve evitar é a pedagogia do opressor, isto é, àquele tipo de educação que mantém o status quo social, que reforça as desigualdades e que garante o poder dos grupos dominantes.
Freire afirma que a educação tradicional, baseada na memorização de conteúdos, é uma forma de manipulação que não desperta a consciência crítica dos alunos. Segundo ele, os alunos devem questionar a realidade, analisá-la e buscar formas de transformá-la.
Para Freire, a pedagogia do opressor é autoritária, pois não considera a opinião dos alunos; é bancária, pois os alunos são vistos como “contêineres vazios” que devem ser “preenchidos” com o conteúdo ensinado pelos professores; e é classista, pois reforça as diferenças sociais.
A pedagogia do oprimido
Segundo Paulo Freire, a proposta pedagógica de um sistema institucional deve ter como base os princípios da liberdade, autonomia, cooperação e solidariedade. Está fundamentada na ideia de que a educação deve ser uma ferramenta de transformação social, indispensável para superação das desigualdades.
A pedagogia do oprimido é construída sobre os princípios da liberdade, autonomia, cooperação e solidariedade para com as experiências de vida de um(a) aluno(a) que já entra na sala de aula com determinados conhecimentos de mundo ao redor. Dessa forma, a pedagogia do oprimido preza pela capacidade do(a) aluno(a) de “ler o mundo” de uma forma particular e crítica.
Livros importantes de Paulo Freire
Ao longo de sua vida, Paulo Freire publicou mais de 40 obras, um pesquisador assíduo que forneceu muito material para que as gerações futuras de professores e professoras pudessem repensar a maneira de educar.
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Vejamos algumas das obras mais importantes de Paulo Freire abaixo:
A importância do ato de ler
Resultado de uma palestra que se transformou em livro, em A importância do ato de ler, Paulo Freire enfatiza a importância do ato de ler não só a palavra, como também o mundo. Segundo ele,
“(…) uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, dai que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto.” (FREIRE, P. – 1989)
Sendo assim, Paulo Freire considera o ato de ler mais do que simplesmente apresentar os códigos necessários para que os alunos leiam e escrevam palavra. Ler é também ler o mundo ao redor para compreender os fatores que fizeram com que ele seja do jeito que é.
Educação e Mudança
Em Educação e Mudança, Paulo Freire compromete-se em analisar a questão do compromisso do profissional com a sociedade. Para isso, ele começa analisando o ato de comprometer-se. Para Freire, a primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido é ser capaz de agir e refletir por si mesmo.
“Somente um ser que é capaz de sair de seu contexto, de distanciar-se dele para ficar com ele; capaz de admirá-lo para, objetivando-o, transformá-lo e, transformando-o, saber-se transformado pela sua própria criação; um ser que é e está sendo no tempo que é o seu, um ser histórico, somente este é capaz, por tudo isto, de comprometer-se.” (FREIRE, 1983)
O verdadeiro compromisso, para Freire, é com a solidariedade. Comprometer-se com a desumanização é, também, desumanizar-se. Por isso, é necessário declarar um compromisso claro e objetivo com a solidariedade. Para alcançá-la é importante assumir um posicionamento, já que “a neutralidade frente ao mundo, frente ao histórico, frente aos valores, reflete apenas o medo que se tem de revelar o compromisso”.
Portanto, o(a) professor(a), sendo um ser de relações, deve ser solidário durante o processo de ensino e aprendizagem para promover uma educação que transforme a ignorância/saber, desamor/amor, desespero/esperança, sendo um agente que auxilie a mudança do(a) aluno(a) ao incentivar o senso crítico.
Pedagogia da Autonomia
A questão central do livro Pedagogia da Autonomia é refletir sobre o papel do docente sobre a prática educativa em favor da autonomia dos educandos. Para isso, Freire rompe com uma série de paradigmas que intitulam os capítulos:
- Não há docência sem discência.
- Ensinar não é transferir conhecimentos.
- Ensinar é uma especificidade humana.
Neles, Paulo Freire ressalta as exigências da prática educacional, sendo algumas delas:
- Ensinar exige rigorosidade metódica;
- Ensinar exige pesquisa;
- Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos;
- Ensinar exige reflexão crítica;
- Ensinar exige à autonomia do ser do educando;
Pedagogia da Solidariedade
Resultado de uma conferência proferida em Northern Iowa, nos Estados Unidos, Paulo Freire participou de um projeto batizado como Education and Social Justice, que resultou na publicação do livro Pedagogia da Solidariedade.
Nele, Paulo Freire defende a educação como um recurso de justiça social dentro do contexto das democracias globais, considerando as experiências, vozes e crenças dos estudantes como fundamento essencial para a construção do saber.
Para isso, é necessário que o educador – assim como as instituições oficiais de ensino – tenham respeito e solidariedade com a subjetividade do(a) aluno(a); funcionando, portanto, como um apoio à construção de conhecimento, e não como um molde para construir estereótipos padronizados.
Pedagogia da Esperança
A Pedagogia da Esperança foi um livro publicado em 1992 que dialoga e (re)constrói os ideais da obra consagrada Pedagogia do Oprimido, de 1967.
Assim, em a Pedagogia do Oprimido, Freire retoma a distância de muitos anos de trabalhos e estudos sobre a educação para revisar as contribuições de novos aprendizados. Dessa forma, o livro narra a trama de suas viagens em contato com camponeses, indígenas, operários e guerrilheiros que precisam da educação para alcançarem a autonomia no mundo contemporâneo.
A esperança nasce junto com a humanidade ao implicar a denúncia de injustiças sociais e opressões que se perpetuam ao longo da história, ao mesmo tempo que anuncia a capacidade dos seres humanos de desafiar situações perversas para construir um mundo que seja eticamente melhor do que o vivido.
Pedagogia dos Sonhos Possíveis
Em A Pedagogia dos Sonhos Possíveis, Paulo Freire nos mostra a importância de sonhar e transformar os sonhos em ação. O autor nos fala sobre a necessidade de construirmos um mundo melhor, onde todos os seres tenham chances de se realizar.
A Pedagogia dos Sonhos Possíveis nos convida a sonhar e a acreditar que é possível mudar o mundo. Paulo Freire nos mostra que o sonho é a base para a construção da realidade. A partir dele, podemos pensar em alternativas e construir um mundo mais justo e igualitário.
É preciso sonhar para poder mudar o mundo. Os sonhos nos dão força e nos inspiram a lutar por um mundo melhor. Acreditar nos sonhos nos torna mais fortes e nos permite enfrentar os desafios da vida. É através do sonho que podemos transformar a realidade e fazer a diferença.
“Sonhar é transformar o impossível no possível”
A influência de Paulo Freire no mundo
O educador brasileiro Paulo Freire (1921-1997) é reconhecido como um dos principais intelectuais latino-americanos do século XX. Sua obra tem sido amplamente estudada pela academia mundial e aplicada em práticas educacionais de todos os níveis.
Paulo Freire foi o criador do método de educação popular chamado de Pedagogia da Autonomia. Esse método se baseia na ideia de que os educandos são verdadeiros sujeitos de aprendizagem, e que é necessário fazer uso da capacidade de autoanálise das pessoas para que elas possam aprender a aprender.
Método de Alfabetização Paulo Freire
Uma das grandes contribuições de Paulo Freire foi criar um método de alfabetização capaz de ensinar 300 adultos analfabetos a ler e escrever em apenas 45 dias, o que causou um impacto direto no colégio eleitoral da região, mostrando a influência que a educação têm na política. Além disso, o resultado extraordinário do projeto chamou a atenção de instituições do mundo inteiro, que passaram a adotar o método de alfabetização Paulo Freire como meio institucional de ensino.
Em 1963 o pedagogo aplicou o método pela primeira vez em 300 pessoas de Angicos, pessoas que trabalharam desde a infância na lavoura e não tiveram o acesso ao ensino tradicional. Essas experiências resultaram na denominada “experiência de Angicos”, método que foi adotado pelo Estado de Pernambuco para democratizar a alfabetização de jovens e adultos.
O método de alfabetização Paulo Freire consiste em três etapas:
- Investigação: estudo que o educador faz junto com o(a) aluno(a) para compreender os símbolos, experiências e necessidades do dia a dia que o discente tem.
- Tematização: momento em que o educador e o educando refletem sobre os significados das palavras que aparecem constantemente no dia a dia do discente.
- Problematização: etapa em que o docente convida, instiga e desafia o discente a aprofundar-se sobre sobre a construção lexical, semântica e social das palavras que compõe a realidade do dia a dia.
Sendo assim, podemos perceber que, para o método de alfabetização Paulo Freire, o(a) aluno(a) é um participante ativo para a construção do ensino, sendo um participante tanto na hora de aprender, como também de ensinar.
O legado de Paulo Freire para a educação do século XXI
Paulo freire foi o pensador brasileiro que, ao criar uma nova perspectiva para o papel do educador, exaltou o papel do educando na construção da educação. Para isso, o educador deve ter muita humildade, compaixão e sabedoria para acolher a realidade de vida do aluno e fornecer as ferramentas necessárias para que ele possa construir a própria realidade.
O papel do educador está se envolvendo dentro de uma nova perspectiva promovida por Paulo Freire. Hoje, os(as) alunos(as) devem ser ativos na construção do conhecimento, o que promove participação e engajamento para construir saber importantes para o desenvolvimento social e econômico. Ao promover a essência da liberdade, participação e criatividade, reproduz um nova e maior ênfase na responsabilidade ética e social do educador, considerando-se que a sociedade é complexa, dinâmica e diversa, que deve ser aproveitada para o desenvolvimento do saber.
Portanto, o legado de Paulo Freire está em abraçar uma sociedade complexa, diversa e ativa para combater um modelo de sociedade simplista, padronizada e alienada. O legado de Paulo Freire está em lutar por uma causa que vai em prol da humanização na sociedade, visando o desenvolvimento social e econômico.
Considerações finais
Muito se fala sobre a necessidade de investir em educação. Não é segredo para ninguém que a educação é uma área negligenciada no país que deve ser cuidada com urgência.
Dessa forma, Paulo Freire foi e ainda é um pensador de suma importância a ser estudado por profissionais da educação, como também de todas as outras áreas complementares. Isto porque, em um mundo onde a informação tem peso de ouro, todos nós, em algum momento, ensinamos ou somos ensinados a descobrir algo novo, seja uma nova área, tecnologia ou ciência.
Por isso, é muito importante conhecer sobre as teorias que o maior pensador sobre a educação fez de contribuição para resolvermos os problemas sociais e econômicos do mundo contemporâneo. Conheça e estude sobre Paulo Freire!
Recomendações
- Extensão ou comunicação? – Paulo Freire
- Por uma pedagogia da pergunta – Paulo Freire
- Box Paulo para todos – N.T. Wright (Autor), Hilton Figueredo (Tradutor), Marson Guedes (Tradutor), Marília Acorsi Peçanha (Tradutor), Pedro J.M. Bianco
- Paulo Freire: Uma história de vida: Uma história de vida – Ana Maria Araujo Freire
Referências
- GADOTTI, Moacir – Paulo Freire: uma biobibliografia – Sâo Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire; Brasília, DF; UNESCO, 1996.
- FREIRE, Paulo; SHOR, Ira – Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 10, 1987
- FREIRE, Paulo – Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42.
- FREIRE, Paulo – A importância do ato de ler: em três artigos que se completam – São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989
- FREIRE, Paulo – Educação e Mudança – Paulo Freire; tradução de Moacir Gadotti e Lilian Lopes Martin – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
- FREIRE, Paulo . Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
- FREIRE, P. Pedagogia da solidariedade (1. ed.). São Paulo: Paz e Terra, 2014.
- FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006 [original de 1992].FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio, Por una pedagogía da pergunta.
- FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: UNESP, 2001.299p.
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